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domingo, 6 de fevereiro de 2011

O cérebro se transforma quando aprendemos

Tanto a substância cinzenta quanto a branca aumentam quando adquirimos conhecimento, e isso vale para jovens e idosos.
Veja a notícia completa no link da Revista Mente e Cérebro
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/o_cerebro_se_transforma_quando_aprendemos.html

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Currículo: o “x” da questão

Quando ingressamos no ensino superior precisamos definir quais as disciplinas que gostaríamos de realizar no semestre. Algumas são obrigatórias e independentes da nossa escolha, outras são consideradas eletivas ou opcionais, então surge à grande questão... Qual disciplina cursar? Qual será a melhor opção para a profissionalização?
O currículo é sempre uma questão a ser discutida, sejam por alunos, sejam por profissionais da educação e instituições de ensino, pois envolve duas questões cruciais: o que aprender e para que?
Questões muitas vezes levantadas por alunos aos professores. A escolha pelo currículo apropriado a cada curso de graduação é algo minucioso e muito complexo, pois envolve diferentes conhecimentos, técnicas e práticas pedagógicas condizentes com a atuação profissional e relação com o mercado de trabalho.
A renovação curricular é algo inevitável, tendo em vista a evolução das tecnologias, a transformação de conhecimentos e as novas exigências do mercado de trabalho. O que está implícito muitas vezes no currículo são as ideologias e visões diferenciadas de mundo e educação. Para autores como o historiador norte-americano Thomas Popkewitz, o currículo é uma construção histórica e por isso reflete movimentos de regulação e poder, bem como as ideologias de seu tempo.
O currículo não é uma lista de tópicos condizentes com o curso escolhido. Além da seleção de disciplinas e conteúdos, o currículo deve ser interligado de forma interdisciplinar unindo teoria a prática. Vários pesquisadores defendem um currículo mais enxuto, outros apostam na flexibilidade do currículo para que o mesmo possa atender as reais necessidades do aluno. O aluno deve se sentir parte do currículo e o currículo parte da sua vida cotidiana.
O diálogo entre disciplinas e conteúdos auxilia significativamente neste sentido, independente da graduação, pois vários conhecimentos perpassam diferentes áreas do saber. A escolha das disciplinas principalmente aos alunos ingressantes no ensino superior é fundamental, pois através delas os alunos terão o primeiro contato com o curso de graduação escolhido.  Dessa forma o apoio pedagógico tem papel fundamental nas instituições de ensino.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O que é ser inteligente?

A palavra “inteligência” tem sua origem na junção de duas palavras latinas: inter = entre e eligere = escolher; assim, inteligência é a capacidade de fazer escolhas, de formar ideias, compreender. Poderíamos relacionar a inteligência as habilidades e competências, palavras muito usadas nos discursos sociais contemporâneos. Enfim como podemos saber quem é inteligente? Como mensurar a inteligência? Qual a origem da inteligência?  
Muitas questões e poucas respostas... Os testes psicológicos criticados por diversos autores ainda são umas das únicas formas para avaliar e mensurar características de inteligência, mesmo assim deixam a desejar em alguns aspectos, bem como estes podem ser considerados rótulos e estigmas para quem for identificado.
O tema inteligência esta sempre em debate não apenas nos bancos escolares, mas no ambiente de trabalho e na sociedade.
Afinal o que consideramos inteligência no mundo contemporâneo no qual vivemos?
O que é ser inteligente em uma sociedade que exige cada vez mais habilidades diversificadas do sujeito?
Inteligência é uma questão cultural?
A sociedade exige profissionais dinâmicos, conectados, empreendedores, criativos, dedicados, com ideias originais e inovadoras a fim de vencer a concorrência e o mercado competitivo que se apresenta. De acordo com Gardner (1982) são várias as formas de inteligência além das reconhecidas habilidades lingüística e lógico-matemática, outras seis formas de inteligência: espacial (mais presente em navegantes e engenheiros); corporal-cinestésica (desenvolvida em atletas ou dançarinos); interpessoal (representada pela capacidade de compreensão dos sentimentos do outro); intrapessoal (expressa pelo autoconhecimento); naturalística (referente à relação da pessoa com a natureza) e musical.
Logicamente nos identificamos com alguma destas inteligências explicitadas por Gardner, no entanto não há testes ou comprovação de como mensurá-las e de como elas são mantidas, desenvolvidas ou até mesmo modificadas durante nosso desenvolvimento.
Se olharmos para as instituições de ensino perceberemos que os alunos destacam-se mais em algumas disciplinas do que em outras, identificam-se mais com alguns docentes do que outros. Será que as instituições de ensino percebem esta diversidade de inteligências?  Qual o conceito de inteligência no ensino superior? Há coerência entre a formação acadêmica e o mercado de trabalho?
A educação como um todo não acompanhou o ritmo das evoluções mercadológicas e tecnológicas. Encontramos hoje nas faculdades e universidades um desafio constante de manter o aluno e fazer com que o mesmo aprenda e se desenvolva, pois o ensino superior é o desenrolar de uma grande bola de neve construída desde as séries iniciais, onde o ensino é precário e muitas vezes insuficiente. Isso reflete no ensino superior, onde conhecimentos que deveriam ter sido adquiridos em séries anteriores estão sendo revistos e reaplicados no ensino superior como uma forma paliativa de nivelamento aos alunos, para que assim possam adquirir novos conhecimentos específicos do curso.
O ensino superior trabalha com uma diversidade muito grande de alunos de faixas etárias e classes sociais diversificadas, o que é fundamental para a troca de conhecimentos e crescimento profissional e pessoal dos acadêmicos. No entanto o conflito entre as diversas formas de aprender entre as gerações atendidas pelo ensino superior é algo inevitável e por isso deveria ser explorado e utilizado a favor da educação ampliando espaços pedagógicos e dinamizando técnicas e metodologias de ensino.
Em meio a este contexto onde a qualidade de ensino deixa a desejar, as instituições de ensino superior   tem o desafio de educar e formar profissionais extremamente qualificados para uma sociedade contemporânea cada vez mais exigente.
Cabe a nós questionarmos se o que é ser inteligente no ensino superior se aplica também à sociedade e vice-versa?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ENTÃO É NATAL, E O QUE VOCÊ FEZ?

O natal se aproxima e traz com ele o afeto, a solidariedade, a espiritualidade, o contexto familiar... sentimentos e ações que deveriam fazer parte da vida das pessoas durante todo ano, parecem florescer apenas nesta época, onde nos sensibilizamos com o marketing do bem.
O espírito natalino estimula as pessoas para ações de solidariedade nas quais geralmente passamos o ano inteiro sem praticá-las. Proporcionar um natal feliz a pessoas carentes, doentes ou em situações de vulnerabilidade social seria uma maneira de amenizar o sofrimento alheio, bem como uma forma de tranquilizar nossa consciência, afinal tínhamos 395 dias para fazer o bem. Então é Natal, e o que você fez?
O que fizemos em beneficio das pessoas com deficiências? O que fizemos para melhorar a convivência familiar? O que fizemos mediante a corrupção? O que fizemos para auxiliar o outro em alguma situação difícil?  Estas entre outras perguntas devem ser feitas constantemente. Atitudes simples e cotidianas podem ser mais eficazes do que presentes e doações apenas nesta época, afinal não basta proporcionarmos apenas uma noite feliz.
O espírito natalino surge com outro foco em meio a um consumismo exacerbado, onde o verdadeiro sentido do natal parece estar ofuscado pelas propagandas, promoções, dicas de moda... Precisamos rever nossos conceitos e atitudes para que sentimentos fúteis e inúteis sejam transpostos por sentimentos da essência humana como amor, fraternidade, igualdade, humanidade, respeito, carinho, entre outros façam parte de nossa vida.
Certamente não temos o poder de mudar o mundo, mas temos o poder de mudar a nós mesmos, nossas ações e olhares sobre os outros. Precisamos alimentar novos hábitos apropriados ao prisma da ética, da moralidade e dignidade, afastando-se de sentimentos como ignorância, preconceito, agressividade, enfim educar-se para o bem. Que o Natal independente de dogmas e ideologias, proporcione as pessoas um olhar diferente, capaz de enxergar não apenas o que esta visível aos olhos, mas o que está implícito na essência do ser humano, e assim possamos construir um mundo melhor através de ações simples e contínuas para o bem estar humano e social. 

sábado, 18 de dezembro de 2010

Proteína restaura memória

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Centro em Ciência da Saúde na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conseguiu restaurar a memória e a capacidade de aprendizagem em um modelo animal da doença de Alzheimer.
Leia mais
http://www.agencia.fapesp.br/materia/13182/proteina-restaura-memoria.htm

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um futuro para superdotados carentes

“Encontrar uma criança superdotada é tão importante quanto descobrir um poço de petróleo ou uma mina de diamante”, afirma a professora Clara Sodré, doutora em educação especial pela Columbia University, de Nova York, e diretora do Instituto Lecca, do Rio de Janeiro. O Lecca prepara alunos carentes superdotados para os concorridos concursos de escolas públicas de excelência, como o Pedro II e o Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O instituto testa, todos os anos, em torno de três mil crianças para selecionar apenas as 24 (número de vagas de que dispõe) com maior potencial.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 3% e 5% da população brasileira seja superdotada. Ou seja, eles estão em todas as salas de aula e classes sociais, independentemente de cor e raça. Pela lei, crianças superdotadas têm direito à educação especial. Mas, todos sabemos, nem sempre a lei é cumprida. O Ministério da Educação instituiu em 2005 um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades (Naahs) em cada uma das 26 capitais e no Distrito Federal, justamente para oferecer orientações e suporte aos sistemas de ensino com relação às práticas pedagógicas direcionadas a esses alunos excepcionais. Veja a reportagem na íntegra http://www.istoe.com.br/reportagens/85016_UM+FUTURO+PARA+SUPERDOTADOS+CARENTES

sábado, 11 de dezembro de 2010

Violência nas escolas

Recentemente escutamos e assistimos nos noticiários reportagens sobre a violência nas escolas. Violências que acontecem dentro e fora do ambiente escolar entre alunos e alunos contra professores.
Este cenário assusta e nos faz refletir sobre o contexto educacional e social no qual vivemos.
Nossa sociedade está permeada pela violência seja ela contra o patrimônio, física, doméstica ou simbólica, e isso reflete no ambiente escolar, onde jovens utilizam-se da força física ou simbólica para coagir e conseguir o que almejam, mesmo que para isso tenham que utilizar a violência.
Famílias desestruturadas, a falta de ética, princípios e valores, a falta de limites, a impunidade, entre outros fatores ampliam este universo de perversidade em nossa sociedade.

Rever ações educativas que perpassem o ambiente escolar é algo necessário e urgente. Não podemos tornar banais agressões à professores, brigas agendadas e filmadas por alunos, violência em estádios de futebol ou fora deles, bullying, entre outras formas de violência que denigrem a concepção de ser humano e de humanidade.
É preciso que nossos jovens saibam conviver com as frustrações. É preciso dialogar mais nas famílias e escolas, resgatar valores morais e éticos, ensinar o significado da palavra respeito e aplicá-la no seu cotidiano. Por fim, é preciso educar e amar, e isso não impede de impor limites e regras.