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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ENTÃO É NATAL, E O QUE VOCÊ FEZ?

O natal se aproxima e traz com ele o afeto, a solidariedade, a espiritualidade, o contexto familiar... sentimentos e ações que deveriam fazer parte da vida das pessoas durante todo ano, parecem florescer apenas nesta época, onde nos sensibilizamos com o marketing do bem.
O espírito natalino estimula as pessoas para ações de solidariedade nas quais geralmente passamos o ano inteiro sem praticá-las. Proporcionar um natal feliz a pessoas carentes, doentes ou em situações de vulnerabilidade social seria uma maneira de amenizar o sofrimento alheio, bem como uma forma de tranquilizar nossa consciência, afinal tínhamos 395 dias para fazer o bem. Então é Natal, e o que você fez?
O que fizemos em beneficio das pessoas com deficiências? O que fizemos para melhorar a convivência familiar? O que fizemos mediante a corrupção? O que fizemos para auxiliar o outro em alguma situação difícil?  Estas entre outras perguntas devem ser feitas constantemente. Atitudes simples e cotidianas podem ser mais eficazes do que presentes e doações apenas nesta época, afinal não basta proporcionarmos apenas uma noite feliz.
O espírito natalino surge com outro foco em meio a um consumismo exacerbado, onde o verdadeiro sentido do natal parece estar ofuscado pelas propagandas, promoções, dicas de moda... Precisamos rever nossos conceitos e atitudes para que sentimentos fúteis e inúteis sejam transpostos por sentimentos da essência humana como amor, fraternidade, igualdade, humanidade, respeito, carinho, entre outros façam parte de nossa vida.
Certamente não temos o poder de mudar o mundo, mas temos o poder de mudar a nós mesmos, nossas ações e olhares sobre os outros. Precisamos alimentar novos hábitos apropriados ao prisma da ética, da moralidade e dignidade, afastando-se de sentimentos como ignorância, preconceito, agressividade, enfim educar-se para o bem. Que o Natal independente de dogmas e ideologias, proporcione as pessoas um olhar diferente, capaz de enxergar não apenas o que esta visível aos olhos, mas o que está implícito na essência do ser humano, e assim possamos construir um mundo melhor através de ações simples e contínuas para o bem estar humano e social. 

sábado, 18 de dezembro de 2010

Proteína restaura memória

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Centro em Ciência da Saúde na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conseguiu restaurar a memória e a capacidade de aprendizagem em um modelo animal da doença de Alzheimer.
Leia mais
http://www.agencia.fapesp.br/materia/13182/proteina-restaura-memoria.htm

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um futuro para superdotados carentes

“Encontrar uma criança superdotada é tão importante quanto descobrir um poço de petróleo ou uma mina de diamante”, afirma a professora Clara Sodré, doutora em educação especial pela Columbia University, de Nova York, e diretora do Instituto Lecca, do Rio de Janeiro. O Lecca prepara alunos carentes superdotados para os concorridos concursos de escolas públicas de excelência, como o Pedro II e o Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O instituto testa, todos os anos, em torno de três mil crianças para selecionar apenas as 24 (número de vagas de que dispõe) com maior potencial.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 3% e 5% da população brasileira seja superdotada. Ou seja, eles estão em todas as salas de aula e classes sociais, independentemente de cor e raça. Pela lei, crianças superdotadas têm direito à educação especial. Mas, todos sabemos, nem sempre a lei é cumprida. O Ministério da Educação instituiu em 2005 um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades (Naahs) em cada uma das 26 capitais e no Distrito Federal, justamente para oferecer orientações e suporte aos sistemas de ensino com relação às práticas pedagógicas direcionadas a esses alunos excepcionais. Veja a reportagem na íntegra http://www.istoe.com.br/reportagens/85016_UM+FUTURO+PARA+SUPERDOTADOS+CARENTES

sábado, 11 de dezembro de 2010

Violência nas escolas

Recentemente escutamos e assistimos nos noticiários reportagens sobre a violência nas escolas. Violências que acontecem dentro e fora do ambiente escolar entre alunos e alunos contra professores.
Este cenário assusta e nos faz refletir sobre o contexto educacional e social no qual vivemos.
Nossa sociedade está permeada pela violência seja ela contra o patrimônio, física, doméstica ou simbólica, e isso reflete no ambiente escolar, onde jovens utilizam-se da força física ou simbólica para coagir e conseguir o que almejam, mesmo que para isso tenham que utilizar a violência.
Famílias desestruturadas, a falta de ética, princípios e valores, a falta de limites, a impunidade, entre outros fatores ampliam este universo de perversidade em nossa sociedade.

Rever ações educativas que perpassem o ambiente escolar é algo necessário e urgente. Não podemos tornar banais agressões à professores, brigas agendadas e filmadas por alunos, violência em estádios de futebol ou fora deles, bullying, entre outras formas de violência que denigrem a concepção de ser humano e de humanidade.
É preciso que nossos jovens saibam conviver com as frustrações. É preciso dialogar mais nas famílias e escolas, resgatar valores morais e éticos, ensinar o significado da palavra respeito e aplicá-la no seu cotidiano. Por fim, é preciso educar e amar, e isso não impede de impor limites e regras.  


Acessibilidade e inclusão


Os dados mais recentes apontam que, somente no Brasil, existem 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Um número expressivo que cresce constantemente, pois além das pessoas que nascem com deficiências, temos as pessoas que sofrem acidentes e que se tornam deficientes por conta das conseqüências e seqüelas dos mesmos. Segundo conceitos provenientes do Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Especial (BRASIL, 2006), é importante evidenciar que a deficiência deve ser considerada como uma diferença que faz parte da diversidade e não pode ser negada, porque “ela interfere na forma de ser, agir e sentir das pessoas”.

Apesar da legislação recentemente aprovada sobre barreiras arquitetônicas (Dec-Lei 127/97 de 22 de Maio) as nossas cidades e o nosso país continuam a ser verdadeiros empecilhos formados por barreiras que são, como se sabe, uma expressão física das barreiras sociais, culturais e de discriminação econômica.

Precisamos retirar dos nossos olhos a venda constituída historicamente e socialmente por nós mesmos a respeito das pessoas com deficiências. Vamos ampliar nossa visão acerca de questões como acessibilidade e inclusão, pois estas fazem parte do nosso cotidiano direta ou indiretamente
. Ser deficiente não significa ser incapaz. Construimos padrões de normalidade, de estética, de culturas, de costumes, que muitas vezes são fantasiosos e inexistentes. Afinal, quem é normal em uma sociedade repleta de deficiencias?